sábado, 12 de setembro de 2015

32 - CONFUSÕES NA ULTRAVIA(Parte 1)



Anna e Alys pagam seus pecados dentro de um trem da concessionária Ultravia.

(em Monsen)

Anna Zirski: "Vamos pegar o próximo trem. A partida está sendo anunciada para daqui a 10 minutos.
Alys Brangwin: "Tomara que dê para irmos sentadas!"

(no Daileon)

Fantástico Jaspion: "Eu sabia que trazer o Daileon ia dar problema, agora não adianta chorar sobre leite derramado... preciso escolher uma cidade para ficar agora."

(em Monsen)

Alys: "O trem está meia hora atrasado! O alto-falante está há 20 minutos enrolando os passageiros dizendo que o trem 'partirá em instantes'... merda!"
Anna: "E já está lotand... ai, meu pé!"
(um passageiro entra no trem, e, ao tentar se acomodar, dá um pisão em Anna)

(no Aiedo Shopping)

Gryz: "Até a próxima, amigos!"
Rika: "Tchauzinho!"
Luana: "A gente se esbarra por aí!"
Chaz Ashley: "Espero que a Alys esteja bem."

(em Monsen)

Alys: "Finalmente o trem vai partir!"
Anna: "Depois de quase uma hora!"
Alys: "E nem ar-condicionado tem!"
Anna: "E ainda tenho que fazer baldeação para minha casa..."
Alys(rindo da Anna): "Menos mal que o ponto final dele é em Aiedo!"
Anna: "Partiu!"
(quase todos os passageiros do trem, incluindo os ambulantes, são de motavianos nativos de baixa renda)
Ambulante 1: "Picolé da Bagunceira é 1 meseta! Bagunceira é só 1 mesetinha! Tem Chocolate, coco, morango, limão..."
Alys: "Cala a boca!"
Ambulante: "Minha senhora, este é o meu trabalho!"
(ele passa por Alys empurrando-a, e em seguinda todos os passageiros do vagão do trem em que elas estão começam a olharem-na de cara feia)
Anna: "Uh-oh!"
Ambulante 2: "Bala de marueira é 50! Leva 3 balinhas de marueira, só paga 50 centavos!"
Alys: "Ai, acho que não vou aguentar!"
Anna: "Sssshhhhh..."
Alys: "Pqp!"

(em Aiedo, na casa de Alys)

Chaz: "Finalmente chegamos!"
Rika: "Ei, Chaz, olhe!"
Julius: "O Celular e os cartões da mamãe!"
Rika: "Ela esqueceu!"
Chaz: "Droga, não posso ficar parado aqui, ela pode estar precisando deles! Vou na Associação dos Caçadores!"

(dentro do trem)

Pedinte 1: "Perdi meu marido de câncer! Tenho cinco filhos pra criar! Alguém tem 5 centavos? 10 centavos? 1 meseta? 2 mesetas?"
Alys: "........"
Anna: "........"
Pedinte 2: "Por favor... me ajuda...(balança o saquinho de moedas e olha para os passageiros, implorando por esmolas)"
Anna: "Ih, o trem está parando... mas não chegamos na estação ainda!"
Maquinista: "Estamos aguardando liberação do tráfego à frente!"
Alys(berrando): "Vai tomar banho! Aguardando liberação do tráfego o escambau! Fiquei quase uma hora esperando esse trem partir!"
Passageira 1: "Ih, essa não conhece a Ultravia!"
Passageira 2: "Ah, tadinha dela..."
Passageira 3: "Ahahahahahahahaha..."
Alys: "Grrrrrr..."
Anna: "Calma, Alys..."
Alys: "Que vontade de quebrar essa sucata!"
Anna: "Você será presa se fizer isso!"
Alys: "Que calor! Se pudesse eu ficava pelada aqui!"
(vários passageiros arregalam os olhos em direção à Alys)
Alys(vermelha, cochichando): "Nunca comeram ninguém não, é?"
Anna: "Homens..."

(em Passeio)

Rudolf Steiner: "A Anna não atende minhas ligações! Será que aconteceu alguma coisa?"

(dentro do trem)

Anna: "Finalmente a primeira parada, Krup. E agora vamos ver se vai saaaaahhhhhhhhh!"
(ocorre um 'estouro da boiada': uma entrada maciça de passageiros dentro do trem)
Alys: "Não consigo me mexer! Meu machucado está doendo!"
Anna: "O meu também!"
Alys: "Não consigo nem por meus pés no chão!"
Anna: "Veja, o trem está partindo com as portas abertas!"
Alys: "Que absurdo, pode acontecer um grave acidente com os passageiros nessa situação!"
Anna: "Viajar assim é muito perigoso sem dúvida!"

(no caminho de volta para Oputa)

Dra. Amy Sage: "Vou fazer uma surpresa para o Rolfinho quando ele voltar! Ele vai saber o que é uma mulher de verdade!"

(dentro do trem)

Anna: "Argh, tem um homem me encoxando aqui! Socorro!"
Alys: "Tarado! Está atacando minha amiga!"
Passageiro 1: "Não, o trem está muito cheio! Não estou sarrando ninguém!"
Passageiro 2: "Vai se divertir muito com mulher lá no outro mundo!"
Passageira 4: "Abusado!"
Passageiro 1: "Não, não..."
(alguns passageiros conseguem uma brecha, agarram o suposto tarado, e, pela porta que não fechou, arremessam ele para fora do trem, jogando-o na via férrea)
Anna: "Não era para tanto... estou tendo um pesadelo aqui..."
(lágrimas escorrem dos olhos de Anna)

Nota:

Picolé da Bagunceira é uma sátira de um picolé vendido nos trens do Rio: os picolés da Moleka. De resto, as situações desse e do próximo episódios são paródias de situações vivenciadas nos trens urbanos do Rio na vida real.

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