E, enfim, após exatamente dois meses, terminei a leitura da trilogia principal de America Singer, a protagonista dos três primeiros livros da série "A Seleção", apaixonante romance da americana Kiera Cass.
Este terceiro livro que fecha a primeira geração da saga principal, tem um pouco mais de ação e aventura que os anteriores, mas sem perder a dose de romance que marca o tom e dita o ritmo da série. Mais uma vez, nota 8,5. Não leva mais porque achei o final meio corrido, não sei se o número de páginas de cada livro da série é "engessado" pela editora, mas por causa disso a parte final da trama tem um furinho que não compromete a (por que não) novelinha.
Isso mesmo, novelinha. Se a autora fosse brasileira com certeza "A Seleção" já teria parado na Globo pelas características de novela/drama/romance da saga(eu voto novela das 7, que geralmente são as obras para um público jovem, mas poderia também ser "supersérie" ou "maxisérie", ou seja lá qual o nome que a Globo gosta de chamar suas séries, ultimamente adoram enfeitar. Em caso de sucesso no Japão(não sei se foi o caso), poderia ter virado um mangá shoujo, ficaria excelente também, não hesitaria em colecionar.
Mas, falando sério agora, os fãs cruzam os dedos mesmo é para parar em Hollywood ou no Netflix. Espero que os ianques não deixem passar a oportunidade, eu assistiria na semana de estreia, seja qual fosse o caso.
Para finalizar, não planejo começar a ler o livro 4 de imediato. Antes, devo caçar uns fanfics da saga de America.
PS 1: O personagem Ed, o mais novo combatente do game "Street Fighter V", é mais ou menos como eu imagino o Príncipe Maxon.
PS 2: O Brasil é citado nos agradecimentos do livro 2, esqueci de citar no post de "A Elite"! Demais!
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sábado, 13 de maio de 2017
A Escolha (A Seleção - Livro 3)
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segunda-feira, 1 de maio de 2017
A Elite (A Seleção - Livro 2)
E Vamos nós com a segunda parte da trilogia da saga de America Singer em busca de seu grande amor. "A Elite", continuação de "A Seleção" manteve o nível, com o romance sempre em alta. Nota 8,5:
1- Se por um lado ele não tinha mais o "frescor" de "A Seleção" por ser uma novidade, por outro lado ele me prendeu mais e eu li mais rápido, em duas semanas e meia, pouco mais da metade do tempo do primeiro livro.
2- No primeiro livro uma de minhas passagens preferidas era um trecho que mostrava como o amor podia ser belo e machucar ao mesmo tempo. Neste livro, uma parte que me marcou foi uma que fez lembrar o mundo selvagem, e, principalmente, competitivo, em que vivemos, onde a linha entre a rivalidade e a inimizade é muito tênue.
3- Com a diminuição do número de candidatas remanescentes, houve a possibilidade de um desenvolvimento bem melhor das personagens, já que havia um número bem menor delas no livro.
4- A carga emocional aumentou, com algumas partes bem dramáticas, fazendo-o lembrar às vezes de uma verdadeira novela/série. Há inclusive uma passagem que chega a ser "medieval" nele, mas sem que haja em nenhum momento a perda da essência da história contada na saga: muito amor, romantismo, e sensibilidade à flor da pele. Kiera Cass continuou mandando muito bem.
5- Houve também mais diversificação na abordagem dos temas do livro, com política e história de Illéa, o país fictício onde se passa o universo de "A Seleção".
Para fechar, este post acredito estar bem menos inspirado do que o do primeiro livro, mas acho que dá pro gasto, o post de hoje(e os outros daqui pra frente, ainda faltam três livros para eu ler) acredito que se encaixa mais como um dos "apêndices" do post do mês passado.
1- Se por um lado ele não tinha mais o "frescor" de "A Seleção" por ser uma novidade, por outro lado ele me prendeu mais e eu li mais rápido, em duas semanas e meia, pouco mais da metade do tempo do primeiro livro.
2- No primeiro livro uma de minhas passagens preferidas era um trecho que mostrava como o amor podia ser belo e machucar ao mesmo tempo. Neste livro, uma parte que me marcou foi uma que fez lembrar o mundo selvagem, e, principalmente, competitivo, em que vivemos, onde a linha entre a rivalidade e a inimizade é muito tênue.
3- Com a diminuição do número de candidatas remanescentes, houve a possibilidade de um desenvolvimento bem melhor das personagens, já que havia um número bem menor delas no livro.
4- A carga emocional aumentou, com algumas partes bem dramáticas, fazendo-o lembrar às vezes de uma verdadeira novela/série. Há inclusive uma passagem que chega a ser "medieval" nele, mas sem que haja em nenhum momento a perda da essência da história contada na saga: muito amor, romantismo, e sensibilidade à flor da pele. Kiera Cass continuou mandando muito bem.
5- Houve também mais diversificação na abordagem dos temas do livro, com política e história de Illéa, o país fictício onde se passa o universo de "A Seleção".
Para fechar, este post acredito estar bem menos inspirado do que o do primeiro livro, mas acho que dá pro gasto, o post de hoje(e os outros daqui pra frente, ainda faltam três livros para eu ler) acredito que se encaixa mais como um dos "apêndices" do post do mês passado.
sábado, 8 de abril de 2017
A Seleção (livro)
Ontem terminei de ler meu segundo livro da atual "temporada", "A Seleção", da autora americana Kiera Cass. Nota 8(pode subir para 8,5 se o resto da série manter o nível, afinal sem o sucesso dele não existiria a saga/universo "A Seleção).
Não cheguei a "devorar" o livro como a leitura anterior, "A Garota Italiana" de Lucinda Riley, fui lendo ele aos pouquinhos. Me interessei por ele quando li sua sinopse na internet, e vi que poderia dar caldo. O seu público-alvo(garotas adolescentes) poderia deixar um pouco algumas pessoas com um pé atrás, e ao vê-lo na Saraiva disponível na seção como um livro na estante infanto-juvenil, minhas expectativas eram de um livro "comum", mas de página em página, ele me surpreendeu:
uma leitura leve e divertida, que cumpre bem a sua função de entreter o leitor, com muito romance(com algumas partes realmente bem meladas, perfeito para fazer algumas garotas suspirarem e se derreterem) e um pouquinho de política(que, acredito eu, seja um tema que se desenvolva mais nos livros seguintes da série). Gostei do estilo da autora, ela escreve bem, ela sabe como prender e divertir o leitor. É daquelas obras capazes de transformar o humor de uma pessoa durante sua degustação, comigo aconteceu durante várias vezes, foi minha companhia em todo o mês de março ao lado dos filmes que assisti a cada semana.
"A Seleção" é o primeiro de uma série de livros que aborda um conto de fadas em um universo distópico que conta a história da protagonista America Singer em uma competição de 35 garotas que disputam o coração do príncipe Maxon(herdeiro do trono de Illéa, país sucessor dos Estados Unidos, que nesse meio tempo foi ainda o "Estado Americano da China" - o que me causa gargalhadas incontroláveis toda vez que ouço esse nome), em uma espécie de reality show(segundo os especialistas da saga, uma mescla de "The Bachelor" e "Jogos Vorazes") com transmissão da TV e tudo.
Meu coadjuvante preferido é um personagem chamado "Gavril Fadaye", uma espécie de "Amaury Jr. de Illéa", um cara que entrevista a família real e as grandes personalidades e celebridades do país na TV. Risadas garantidas.
No universo do livro, a sociedade é dividida em castas, uma crítica à nossa sociedade onde as classes sociais muitas vezes ditam a importância de cada indivíduo(quem nunca teve uma experiência ao menos ouviu de uma experiência de um parente/amigo/conhecido, por exemplo, daquele cara da periferia que sofria resistência dos familiares de sua namorada da Zona Sul?). No livro, por exemplo quando um casal é formado entre duas pessoas de castas diferentes, a burocracia para o casamento é infinitamente maior.
São 8 castas no universo de "A Seleção", e não vou me estender aqui no post sobre o tema, mas só vou por um adendo rapidinho: como a autora é de um país onde os professores são valorizados, no livro eles são de casta Três, o que pode causar estranheza para os leitores daqui do Brasil, por exemplo. Se a historia se passasse em Terra Brasilis com certeza a turma do magistério infelizmente seria casta Seis para baixo...
No livro tem um telejornal norturno em que o país inteiro para assistir, e todos, até os mendigos(que procuram um botequim com TV) ficam hipnotizados em frente à telinha para assistir ao "Jornal Oficial", que apesar de ser de um universo de fantasia, o fenômeno que ele causa não é tão distante do que a gente vê, por exemplo, em nosso país, com um tal...
Sobre o público-alvo, confesso que nunca dei muita trela para isso, se a história for boa acompanho ela independentemente dela ser direcionada para crianças, garotas, etc. Quando colecionava mangás, batia muito forte em fóruns de internet em relação a essa segmentação de públicos sobre isso não funcionar muito por aqui(eu colecionei muitos mangás shoujo, e o meu preferido dos que comprei é justamente um do gênero, chamado "Fushigi Yuugi", recomendadíssimo, linda história - e meu anime preferido da Geração Manchete era "Sailor Moon"). Inclusive por causa de meus gostos pessoais costumo ir a sessões de cinema onde a maioria de espectadoras é do público feminino(com a grande exceção, como não poderia deixar de ser, de "Logan").
Os nomes utilizados para as localidades são muito criativos. Tem Carolina(aliás, tem até uma cidade-xará que virou uma notícia essa semana na Globo por causa de um carteiro do Maranhão) por causa Carolina do Norte/Sul, (Los) Angeles(capital), Noruécia(Noruega + Suécia), Hondurágua(Honduras + Nicarágua), só para citar alguns.
Um dos eventos do livro me fez lembrar de longe um clichê utilizado também em novelas turcas. Não posso me estender sem soltar spoilers, só digo que é uma espécie de "inversão".
O livro, por algumas razões, também me faz lembrar de um de meus games preferidos - Phantasy Star III:
A- Um futuro onde a tecnologia regrediu ao invés de avançar.
B- A existência de uma nova geração na saga após a protagonista alcançar a felicidade.
C- Uma linha de tempo alternativa que inexiste nos livros, mas que tenho quase certeza que deve existir no fandom(leia-se fanfics). Não posso soltar spoilers violentos aqui, mas aqui vai a dica para os "phans": Maia/Lena.
O final do livro é eletrizante e deixa o leitor com vontade de ir correndo para a livraria compra sua sequência, "A Elite". Ou de começar a lê-lo, caso ele já tenha se antecipado. Segunda é a minha vez.
Eu comprei a trilogia em março, e é questão de tempo eu comprar os livros 4 e 5. Já os extras eu não devo comprar, após "A Coroa", devo partir para o mundo mágico e inventivo dos fanfics.
Atualização do post 09/04: esqueci de dizer: comprei o livro na promoção da Saraiva do Dia da Mulher, que dava desconto de 50% para qualquer livro comprado por qualquer cliente cadastrada no site. Ao contrário do que fora anunciado nas redes sociais, a menos que tenha ocorrido um erro no sistema na hora da minha compra, a promoção valia para todos os clientes, isto é, homens também, aqui está a "prova do crime":
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